A  grande missão de Jesus foi ser Luz no mundo. Luz para que o homem não  vivesse na escuridão; Luz para que o homem conseguisse enxergar a  amplitude do amor de Deus; Luz para que o homem enxergasse sua própria  natureza humana.
  
            O  homem é um ser egoísta e orgulhoso. Estes predicados estão na essência  humana. Certamente, isto o leva a uma atitude de buscar sua felicidade  de tal maneira que acaba passando por cima dos outros e também o levando  a sofrer, pois, quando a pessoa perde-se no limite de si mesmo acaba  causando e sofrendo ao mesmo tempo.
            Sendo  assim, Jesus vem ser Luz, vem instituir o perdão de Deus que nada mais é  que o grande Amor Dele pela humanidade e por cada um de maneira  singular. Jesus vem trazer ao homem a esperança da vida eterna, um  presente que o homem recebe de graça, não pelos seus méritos, mas pela  bondade do Pai. Em Jesus o homem é justificado.
            Jesus  também vem trazer a mensagem que Deus ama todos igualmente, independe a  cor, etnia, posição social e econômica, pelo contrario, vem ficar ao  lado dos pequenos, pobres e marginalizados. Este pobre não é tão somente  o pobre economicamente, mas o pobre de coração, isto é, aquele que se  esvazia de si mesmo e sabe que a grande riqueza é Deus. Feliz o homem  que entende esta mensagem evangélica e procura viver esta verdade.
            No  entanto, é comum o homem não se dar conta disto e viver sempre se  achando melhor que o outro, viver uma oração egoísta, porque se acha  maior, ou melhor, que o outro. Sendo assim, ainda que viva uma vida  segundo os preceitos de Deus, não consegue se sentir justificado, ou  feliz e está sempre numa busca insana da felicidade, surgindo sempre a  tal indagação; "eu faço tudo direitinho, vou à igreja, dou meu dizimo  religiosamente, participo de movimentos e pastorais e parece que Deus  não liga pra mim." Isto é, vive sempre com o coração ou fechado ou  pesado.
                        Jesus  cheio de sabedoria conta uma parábola onde duas pessoas sobem ao templo  para rezar um era fariseu, outro era um cobrador de impostos. O fariseu  aproxima do altar e faz uma oração de ação de graças, no entanto, cheio  de vaidade, com arrogância e muito presunçosa, se achando o homem mais  cheio de virtudes, se gabando em sua oração. Já o outro senta bem atrás,  abaixa a cabeça e se reconhece pecador e sua oração é uma oração de  suplica, é de pedido de misericórdia. No final, este ultimo sai do  templo com o coração aliviado e justificado, o outro sai como entrou.
            Finalizando,  é preciso reconhecemos pequenos, pobres e pecadores para assim,  podermos sentir nos braços de Deus e encontrar a paz. Pois, os humildes  serão exaltados e aqueles que se exaltam serão humilhados.



